Postado por Augustus Nicodemus Lopes* Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas. A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Depois, foi a vez da Igreja Presbiteriana da Escócia. Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.
O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico). Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas. Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (vejaaqui uma matéria deste blog sobre ordenação feminina). O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela. E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada - e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico - não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais. Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais. |
Um blog imparcial, feito para alertar o povo dos podres que se encontram no cristianismo... Abra seus olhos!
domingo, 12 de junho de 2011
Igrejas Presbiterianas aceitam homossexuais praticantes como pastores em seus templos
Filhas da meretriz mostrando a face
O texto a seguir pertence a um blog não oficial da igreja (IPB)
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Estou cada vez mais convencido de que este blog não tem nada de "Imparcial"... fiasco.
ResponderExcluirPensei que você realmente gostaria de saber a verdade Charles, mas vejo que você quer saber a verdade de ELLEN WHITE, LEANDRO QUADROS e companhia... infelizmente, não dá para "lutar" pela verdade com você. Onde estão os artigos contra Ellen White?
Que o SENHOR tenha misericórdia da sua vida...
Aí... publica esse artigo aí também Charles, já que você é "imparcial":
ResponderExcluirhttp://www.adventistas.com/junho2003/onda_homossexual.htm
Que bom que o Rev. Roberto Brasileiro, presidente do supremo concílio da Igreja Presbiteriana >>DO BRASIL<<, também se posicionou sobre a questão:
ResponderExcluirhttp://igrejapresbiterianadeesperanca.blogspot.com/2011/06/posicao-oficial-da-igreja-presbiteriana.html
além disso, essa postagem do rev Nicodemus saiu no site oficial da IPB... Charles, cuidado...
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